Como primeiro tópico darei início a um tema que pessoalmente tenho por um dos mais intrigantes, sobre o qual já tentei criticar. O tema em questao é " SER - o uso, funcao e entendimento do verbo". Antes de iniciar com minhas observacoes, gostaria de exclarecer previamente, que de cada crítico será esperado um texto absolutamente autêntico e por esse adjetivo, entende-se um texto no qual mostre exatamente o que seu autor queira mostrar, da forma que lhe melhor for, com palavras que lhe sejam apropriadas. Logo, apesar da estreia, o seguimento da minha linha de pensamento e estilo "literário" sao completamente facultativos, nao devendo ser utilizados como modelo para textos/críticas subsequentes, exceto se assim o crítico desejá-lo.
a seguir minhas observacoes quanto ao tema:
INTRODUCAO: O munda da escrita é um mundo dos desentendimentos e dos enganos. Logo ao meu ver, toda tentativa de definicao é a priora tentativa de ludibriacao e alienamento, que por fazer sentido e ser racional, será entendido como lógico e consequentemente desencandeará à uma grande ilusao chamada "resposta". Sendo assim toda EXPLICACAO se trataria de um mero "placebo literário". Algo que existe, funciona e faz sentido apenas no discurso. Na realidade humana, nao. Explico. Através da língua o homem tenta comunicar-se. Exteriorar o seu entendimento ou sentimento, de forma a transmitir informacoes ao outro e a si mesmo, e assim tenta lidar com o que o cerca. Acontece que o homem nao sabe o que lhe cerca. O homem nao sabe o que existe. O homem nao sabe de todo o resto. O homem soh sabe o nome. O homem tenta, pois, de forma prática nomear o que nao conhece. tornando o inexplicável em algo entendível, lógico, racional... Ou seja apenas pelo uso de uma palavra, o homem diz-se a si mesmo, saber de tudo(na prática), embora que se lhe tirássemos os signos linguísticos, nao lhe restaria nada, exceto ignorância. é como explicar um quadro expressionista, algo subjetivo. Diante de tal subjetividade e imposicao organizacional de seu cérebro limitado, o homem cria entao uma ferramenta de sobrevivencia. O homem é homem. E no primeiro dia, deu-se a definicao, deu-se a "palavra".
A palavra ou sígno ou som vocal / o pensamento organizacional lógico agiria da seguinte forma:
1° Indentifíca-se o que comete a acao e a acao cometida. (entendimento do espaco/tempo)
2° Relaciona a sua experiência , para definí-las como corretas/lógicas ou nao.
Por exemplo:
Chuva cai. (1°chuva=sujeito, cair=acao;2° ja vi chuva vindo de cima, logo a frase é : correta).
A porta sonha. (1° porta=sujeito, sonhar= acao abstrata; 2° nunca vi porta sonhar, logo a frase é: incorreta. )
No segundo exemplo, entendemos o que foi escrito/pensado, mas nao o delegamos veracidade. Portas nao sonham.Minha experiência PROVA isso.
Se na mesma lógica escrevemos:
O homem é.
o oposto acontece. E o distúrbio é quase inevitável. Eu vejo o homem, meus sentidos o veem. a experiência prova a veracidade do sujeito (Homem), este comete muitas outras acoes. No entanto informacoes parecem ainda carecer ao primeiro ponto da análise. -- o que é SER? que acao é essa? o que é SER homem?
SER neste caso seria, em plenitude, a DEFINICAO dos códigos provindos dos sujeitos, dos substantivos ou em português mais claro, da experiência. Experiencia essa provinda das sensassoes.
Por isso é tao difícil responder o que quer que seja, quando a pergunta é "o que é", porque afirmar que algo "é" é simplificar o existente de forma tao grosseira, na tentaiva de prendê-lo, sem se dar conta da propaganda enganosa, que é esse comercial de ilusoes.
O verbo "ser" seria o verbo base para definir mentiras, em pró da compreensao humana do mundo e de si mesmo. O usariamos, devido a nossa mediucridade e práticidade/saúde mental.
Nada é aquilo que parece. Tudo, o que nao nos aparece. Enquanto isso padecemos de palavras e dormimos em paz.