sexta-feira, 13 de maio de 2011

Complexidade do verbo SER

Como um verbo multifacetado pode

Inferir no próprio SER?

Por não obedecer regras?

Paradigmas?

SER irregular?

SER ora transitório, ora permanente?

SER definição?

SER indefinível?

SER ação, estado, ou mudança de estado?

SER tempo, presente, passado, futuro?

E o SER diante dessas funções?

Nessa transitoriedade da vida – meio termo:

Ora fui, ora sou, ora serei...

Como SER enquanto essência?

Se se prender apenas a conceitos ou teorias...

E não haver as transformações...

E as sensações do SER no mundo?

Como reagir ao que está a sua volta?

Chegando, às vezes, está em conflito com o próprio SER,

SER, SER pensante, diferente, incomum, único,

Se não é no óbvio, que se procura as respostas...

**Escrito por Lenileide Medeiros

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Não quero ser igual

Ser igual a todos querendo ser diferente
Ser diferente acaba sendo um pensamento igual
Eu repito a frase de não saber quem sou
E quantos já não repitiram essa frase?

Ontem era
Hoje sou
Amanhã serei
A cada tempo um novo ser

Quem eu queria realmente ser?
Uma intelectual?
Mais uma rica?
Menos uma feia

Quero entender quem me incomoda
Quero um minuto de silêncio para mim
Querer, querer
Quero o que não quero mandar embora.

O que ser?
Como ser?
Pra quem ser?
Porque ser?

domingo, 8 de maio de 2011

O que é ?

Como primeiro tópico darei início a um tema que pessoalmente tenho por um dos mais intrigantes, sobre o qual já tentei criticar. O tema em questao é " SER - o uso, funcao e entendimento do verbo". Antes de iniciar com minhas observacoes, gostaria de exclarecer previamente, que de cada crítico será esperado um texto absolutamente autêntico e por esse adjetivo, entende-se um texto no qual mostre exatamente o que seu autor queira mostrar, da forma que lhe melhor for, com palavras que lhe sejam apropriadas. Logo, apesar da estreia, o seguimento da minha linha de pensamento e estilo "literário" sao completamente facultativos, nao devendo ser utilizados como modelo para textos/críticas subsequentes, exceto se assim o crítico desejá-lo.

a seguir minhas observacoes quanto ao tema:

INTRODUCAO: O munda da escrita é um mundo dos desentendimentos e dos enganos. Logo ao meu ver, toda tentativa de definicao é a priora tentativa de ludibriacao e alienamento, que por fazer sentido e ser racional, será entendido como lógico e consequentemente desencandeará à uma grande ilusao chamada "resposta". Sendo assim toda EXPLICACAO se trataria de um mero "placebo literário". Algo que existe, funciona e faz sentido apenas no discurso. Na realidade humana, nao. Explico. Através da língua o homem tenta comunicar-se. Exteriorar o seu entendimento ou sentimento, de forma a transmitir informacoes ao outro e a si mesmo, e assim tenta lidar com o que o cerca. Acontece que o homem nao sabe o que lhe cerca. O homem nao sabe o que existe. O homem nao sabe de todo o resto. O homem soh sabe o nome. O homem tenta, pois, de forma prática nomear o que nao conhece. tornando o inexplicável em algo entendível, lógico, racional... Ou seja apenas pelo uso de uma palavra, o homem diz-se a si mesmo, saber de tudo(na prática), embora que se lhe tirássemos os signos linguísticos, nao lhe restaria nada, exceto ignorância. é como explicar um quadro expressionista, algo subjetivo. Diante de tal subjetividade e imposicao organizacional de seu cérebro limitado, o homem cria entao uma ferramenta de sobrevivencia. O homem é homem. E no primeiro dia, deu-se a definicao, deu-se a "palavra".
A palavra ou sígno ou som vocal / o pensamento organizacional lógico agiria da seguinte forma:
1° Indentifíca-se o que comete a acao e a acao cometida. (entendimento do espaco/tempo)
2° Relaciona a sua experiência , para definí-las como corretas/lógicas ou nao.
Por exemplo:
Chuva cai. (1°chuva=sujeito, cair=acao;2° ja vi chuva vindo de cima, logo a frase é : correta).
A porta sonha. (1° porta=sujeito, sonhar= acao abstrata; 2° nunca vi porta sonhar, logo a frase é: incorreta. )

No segundo exemplo, entendemos o que foi escrito/pensado, mas nao o delegamos veracidade. Portas nao sonham.Minha experiência PROVA isso.

Se na mesma lógica escrevemos:

O homem é.

o oposto acontece. E o distúrbio é quase inevitável. Eu vejo o homem, meus sentidos o veem. a experiência prova a veracidade do sujeito (Homem), este comete muitas outras acoes. No entanto informacoes parecem ainda carecer ao primeiro ponto da análise. -- o que é SER? que acao é essa? o que é SER homem?

SER neste caso seria, em plenitude, a DEFINICAO dos códigos provindos dos sujeitos, dos substantivos ou em português mais claro, da experiência. Experiencia essa provinda das sensassoes.
Por isso é tao difícil responder o que quer que seja, quando a pergunta é "o que é", porque afirmar que algo "é" é simplificar o existente de forma tao grosseira, na tentaiva de prendê-lo, sem se dar conta da propaganda enganosa, que é esse comercial de ilusoes.

O verbo "ser" seria o verbo base para definir mentiras, em pró da compreensao humana do mundo e de si mesmo. O usariamos, devido a nossa mediucridade e práticidade/saúde mental.
Nada é aquilo que parece. Tudo, o que nao nos aparece. Enquanto isso padecemos de palavras e dormimos em paz.